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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

poema para aqueles que dão vida eterna ao teatro.



ator

entidade surge
magia carrega
combustão encena
técnica,  espírito,  tradição.

seus gestos
traduzem linguagens
arquétipos imemoriais
histórias,   cores,  emoção.

sua fala
borboletas azuis
trombeta simbólica
cura,  ritmo,  anunciação.

deus ourives
vaidade nula
almas borda
pano, linha, tecelão.

fora       isso
teatro     há?
nunca houve
não   haverá.


adriano abreu / fevereiro 2011

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