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domingo, 30 de agosto de 2009

ESTAR ARDENDO


"Procuro por toda parte formas novas e faço experiências com os meus sentimentos, mas depois volto sempre à essência da arte, que é a simplicidade, grandeza e sensibilidade, e a essência de sua forma, que é a frieza”. (Bertolt Brecht)

Stanislavski propôs através do seu método, que o trabalho do ator deve ser uma atividade consciente, responsável, criadora, liberta da magia e da inspiração, controlada por um treinamento diário e organizado e que o único critério para a avaliação de um espetáculo é a sua influência sobre os espectadores.

Por isso, a atenção do ator não deve estar apenas na emoção ou sensação buscada ou sentida, mas estar presente na sua inteireza, que o fará consciente de suas ações mentais e físicas e conseqüentemente alcançará a comunicação verdadeira com o espectador. Assim de maneira objetiva, criativa, através das experiências subjetivas, buscar a prática acompanhada de uma reflexão rigorosa do seu fazer teatral.
Portanto, o ator soviético Smotkunovskiu cita o poeta conterrâneo lessenin:SE VOCÊ NÃO TIVER ARDENDO, NÃO PODERÁ INFLAMAR. E insiste que a comunicação em teatro, não deve ser apenas emocional, em teatro deve estar sempre presente uma idéia apaixonada, o ator deve estar ardendo sim, ao expressar algo que precisa de uma reflexão do seu espectador, é necessário, vital do artista, sem o qual a obra de arte seria sem vida e desinteressante. A idéia deve ser apaixonante, ela deve arder no ator, para depois contagiar á platéia, sem excessos, dosada em forma e emoção distantes de interesses egoístas.

(Carlos Aguiar – ator do Puty Teatro Labore)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ESFORÇO CULTURAL

O grupo PUTY TEATRO LABORE realizou dia 22/09/09 na Casa da Cultura a 6° Edição do Esforço Cultural para 60 jovens que estão iniciando na arte drámatica, estiveram presente também, professores e alunos da Escola Técnica Gomes Campos e mais de 30 jovens e adultos da turma do curso de teatro da Casa da Cultura, que é ministrado por uma das atrizes do Puty, Sandra Nunes.
O Esforço Cultural da 6° Edição com o tema: ATOR E MÉTODO -Eugênio Kusnet, foi ministrado pelos atores do grupo: Carlos Aguiar, David Santos, Sandra Nunes.
O Esforço sobre o método foi um grande estimulo e reflexão sobre a importancia da ARTE DRÁMATICA e todas sua complexidade.
Despertou a questão da disciplina e sobre estudo sistemático teorico e prático, para o desenvolvimento técnico, intelectual e cultural do ator.

O corpo “vivo” que não mente em situação de representação



O corpo “vivo” que não mente em situação de representação

Por Adriano Abreu (Diretor do Puty.Teatro Labore)

Sempre fui um espectador desconfiado da dança, em parte admiro a plasticidade promovida pelos atores-bailarinos, mas, meu olhar, penetra fundo e busca uma “alma”, infelizmente, muitas vezes, não a encontro em boa parcela das representações coreográficas, como também, dificilmente encontro no teatro esse espírito, no entanto, no teatro, essa ausência me incomoda menos que na dança, geralmente, o teatro inorgânico também não possui plasticidade. Então é só tentar relaxar e esperar a peça acabar.

Paradoxalmente, apaixonei-me pelo teatro que busco cinestesicamente, aconteceu com o espetáculo “As criadas”, texto de Gean Genet, dirigido por Laurent Matallia. Três magníficos atores: Chiquinho Pereira, Fernando Freitas e o próprio Diretor ao montarem sua versão das “Criadas” fizeram, literalmente, um balé. Os três cheios da vida daqueles espíritos humanos bailaram em cena. Não lembro praticamente nada do texto falado, mas, emociono-me até hoje quando rememoro a movimentação daquele ótimo espetáculo.

Como Diretor de Teatro, daquele dia em diante, estava condenado a buscar “O corpo vivo que não mente em situação de representação”. Confesso que aprendi com o mestre Matallia aquela maneira tão particular de trabalhar a cena (aquela “dança”), tenho tentado aperfeiçoá-la submetendo-a aos interesses dos espetáculos e atores que dirigi e, é claro, aos meus próprios interesses, contudo aquela alma da personagem Solange (contida na interpretação do Chiquinho Pereira), a Clara (executada pelo Fernando) e a Madame feita pelo Laurent, só em alguns atores (izes) que percorreram comigo as improváveis trilhas dos que fazem teatro no Piauí-Brasil, consegui imprimir.

No penúltimo final de semana de agosto, mais uma vez, eu e os atores do Puty.Teatro Labore nos dirigimos a sede do Balé de Teresina para trabalhamos corpo e movimento com uma de nossas consultoras, a competente atriz-bailarina e coreógrafa Luzia Amélia que no trabalho contou com o apoio do ator-bailarino Jean. Após horas acumuladas de trabalho criativo intenso, a consultora conseguiu plasmar em dois atores do Puty.Teatro o “corpo em vida”. Extraordinária sensação ver seres absolutamente indivisíveis em situação de representação. Todas as suas energias psicofísicas e espirituais ator-doadas no ato criativo. Um estado de arte superior.

Esses momentos são raros e desejados por todos os artistas: famosos e anônimos, talentosos e medíocres, todos querem, poucos pagam o preço, que não é barato. Nesses momentos de consagração, o artista oferece seu corpo, mente e espírito em sacrifício ao seu ideal mais puro sem egoísmo, hipocrisia, preguiça ou vaidade. Quando isso acontece o trabalho do Diretor(a) do Coreógrafo(a) atinge sua plenitude, sua realização e, ao mesmo tempo, perde o sentido, o artista é a própria arte.

Tal “glorificação” só é alcançada através de uma busca dolorosa, onde a energia orgânica do ator-bailarino deve entrar em equilíbrio com o seu ser “espiritual-criativo”. O resultado sempre é a “revelação” de uma grande verdade humana.

O espectador quando tem a sensibilidade e a sorte de presenciar um desses momentos sente-se maravilhado, mas também, na beira de um precipício. Para quem vê e faz é uma sensação indescritível. Lembro-me com a felicidade de quem guarda um segredo de cada um desses momentos que grandes artistas me proporcionaram, algumas vezes em espetáculos de teatro e dança e muitas vezes em ensaios e laboratórios cênicos.

No penúltimo domingo de agosto provei novamente desse sabor. Algo mais ficou gravado nos meus arquivos de Diretor de Teatro, alem da ação orgânica dos atores; foi uma declaração contundente da nossa consultora Luzia Amélia naquele momento crítico de qualquer trabalho criativo, a avaliação, depois dali muitos irão para casa com a sensação de dever cumprido, outros com a impressão que a vitória escapou-lhe das mãos por sua própria ausência, a diretora do Balé de Teresina declarou: “O corpo não mente”. Ao que eu humildemente acrescentaria: “O corpo, a mente e o espírito do verdadeiro artista não metem”. Quando o ator-doa é cumprida a promessa que um dia a Arte soprou repetidamente aos seus ouvidos: “ Eu sou a única vingança humana contra a morte... Eu sou a única vingança humana contra a morte... Eu sou a única vingança humana contra a morte...”


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

DUALIDADE DO ATOR



ATOR E PERSONAGEM: EXPERIMENTANDO UMA SEPARAÇÃO DE SI MESMO

Resumo: O desempenho do ator é uma criação imaginária, desdobrada da manifestação espiritual de um artista. Dentro do sistema de coordenadas apontado por uma dramaturgia (convencional, roteiro de ações, partitura de gestos, etc), abre-se a ele um vasto campo de elaboração ficcional para articular e compor as formas simbólicas dos gestos e das inflexões vocais, para ritmizar, selecionar, estilizar e distribuir os traços e acentos psicofísicos, cuja melodia integral constituirá a personagem.Palavras chaves : Ator. Personagem. Representação

O ator talvez seja, de todos os artistas, o que mais entrega sua pessoa ao ofício que exerce. Nada pode oferecer que não se realize e se inscreva nele mesmo, em corpo e alma, sem intermediação. Ao mesmo tempo sujeito e objeto. Nisso consiste o mistério: que ...
120... um ser humano possa pensar e tratar a si mesmo como matéria de sua arte. Agir sobre si, como um instrumento com o qual é preciso que se identifique, sem cessar e sem distinguir. Ao mesmo tempo agir, e ser manobrado; manipulador e marionete.
É no ator que os elementos da realidade e da ilusão se encontram. Existe uma tensão criativa entre a personagem fictícia e o homem real, que empresta a esta ficção nascida da imaginação de um autor, sua sólida realidade física, mais um acréscimo de imaginação e de invenção poética de gesto, ação, entonação e timing. O ator lembra às pessoas a poesia de se estar vivo.
Precisa dominar, assimilar, colocar todos os processos de metamorfose, que são, ao mesmo tempo, o que o separa de seu papel e o que o conduz a ele. É somente quando finda este estudo de si próprio em relação à personagem, articulados todos os meios, exercitando todo o seu ser a serviço das idéias que formou, e dos sentimentos para os quais prepara o seu corpo, seu espírito, é aí então, que se reencontrará transformado e tentará doar-se ao público.
Mas esse disfarce é ao mesmo tempo uma revelação. O ator precisa encobrir a sua pessoalidade, seu papel civil ou social de cidadão, para assumir a personagem, mercê do qual representa exemplarmente a condição humana, as vicissitudes trágicas ou cômicas da vida. O disfarce é uma revelação: ao ocultar-se o homem real pela máscara, indeterminando-o, transparece a verdade mais profunda da ficção.
O texto projeta um mundo imaginário de seres e situações, que sugere ao ator certa realidade que lhe é accessível, fruto da sua experiência externa e interna, e conforme sua própria cultura e riqueza espiritual. À base disso, verifica-se o ato criativo: a reconversão da experiência humana, de certo modo da própria realidade íntima, em imagem, em síntese, em gestalt, que possibilite a composição simbólica em termos de uma arte diversa daquela do autor. Já não se tratará de encontrar as palavras que constituem a imagem vislumbrada pelo dramaturgo. E sim, de compor com o material do próprio corpo, ...
121... a imagem de uma pessoa, que seja capaz de proferir aquelas palavras textuais, ou aquela partitura géstica especificada, nas situações e circunstâncias consideradas. A imagem final será do ator; transfiguração espontânea, imagem de sua própria experiência.
Todavia não só o ator busca a personagem. Também o público se funde com ela. Todos participam dessa atividade metamorfósica. Todos vivem intensamente a situação que se apresenta naquele instante. Identificam-se. Esquecem suas particularidades, suas profissões, suas atribuições e responsabilidades. Libertam-se da sua condição particular para participar do destino exemplar dos heróis e para, transformados no outro, viver a essência da sua própria condição.
Fernanda Montenegro define, de forma bastante curiosa, o desígnio do ator como alguém que tem a permissão da sociedade para enlouquecer e transgredir. É a tolerância da loucura: “Por um desses mistérios insondáveis nós temos o privilégio da tribo concordar que a gente enlouqueça em nome da própria tribo, e inclusive ela assiste e até participa intensamente transferindo e fazendo um pacto com esta loucura”. (1)
Evidentemente a transformação não é real. É simbólica. O processo é imaginário. Nenhum ator enlouquece de verdade ou sente realmente as dores do martírio num palco, por exemplo. Tanto o ator quanto o público, no mais intenso êxtase do auto-esquecimento, mantém aberto um pequeno olho vigilante, reservando-se uma margem de lucidez e distanciamento. Se Dioniso é o deus da fusão e da festa, Apolo é o deus da lucidez e da distância. O teatro grego, ao unir o canto e a dança, uniu o mundo telúrico-demoníaco de Dioniso ao mundo olímpico de Apolo. Nesse sentido, ele representa de um modo exemplar esse dúplice ser, composto de natureza e espírito, que é o ser humano, sendo o ator a própria metáfora desta imagem.
122A consciência dupla do ator, importante preocupação de todas as teorias de interpretação desde Denis Diderot (1713-1784), pode assim ser interpretada como uma entre muitas manifestações da dialética peculiar que alimenta o evento teatral por meio dessa misteriosa e dúbia figura.
O ator enche o seu papel. Eis o homem exposto no teatro, colocado em julgamento. Mas a atitude dos colegas em cena, uma reação da platéia, uma desordem nas coxias, uma alteração de luz, um pequeno erro de tempo do contra-regra, uma falha de memória, um gaguejo, uma queda passageira de sua força vital, tudo pode ameaçá-lo, e solitariamente, deve controlar a situação. Qualquer desconcentração e, em um instante, tudo pode se reverter contra ele, desapossando-o da substância da personagem que compôs.
Precisa de uma sensibilidade flexível e resistente, de operações interiores rápidas e delicadas. Quanto mais a emoção o aflui e o arrebata, mais lúcido deve tornar-se seu cérebro.
De modo geral, pode-se dizer que habitualmente na vida cotidiana, somos o nosso movimento, a nossa motivação, adaptamo-nos às posições de nosso corpo, e com isso somos a própria condição para a nossa existência. O ator, porém, tem que ser um e outro. Não é mais o seu corpo que ele visualiza e percebe, preparando a personagem, mas o seu corpo com outros, numa situação, numa trama e para um público. Michael Chekhov (1891-1955) diz que o ator “imaginará que no mesmo espaço que ocupa com seu próprio corpo real existe outro corpo – o corpo imaginário de sua personagem, que ele acabou de criar em sua mente”.(2)
Essa intuição do corpo com outros corpos, da coexistência ativa das presenças corpóreas, constitui a base da criação do ator. O corpo não é apenas mais um objeto, mas ...
123... uma abertura, uma comunicação, aquilo que faz a ficção existir durante toda a representação como modo de participação coletiva.
A personagem tem uma função estética que exige materializar-se em um sistema de signos. É constituída por elementos chamados a inscreverem-se em um corpo sem deixarem de ser fictícios, e em uma realidade sem deixarem de ser alheios ao mundo cotidiano, psicológico e social. O ator é o espaço onde se encarnam estes dados virtuais, mas não poderia dissecá-los até fazê-los seus, e daí confundir-se com o papel. Através de um sutil paradoxo, a encarnação da personagem no ator, acarreta uma desencarnação do ator na personagem: o corpo do ator, na medida em que presta realidade à personagem, se desfaz, perdendo as qualificações que lhe são próprias.
Criando uma personagem, o ator cria um campo de significações reais, posto a serviço de uma finalidade imaginária. Essas significações reais são imediatamente compartilhadas por um público e o ator tende a interpretar como uma segunda personalidade sua, o ser fictício a que deu vida.
Conhece-se pouco do conteúdo concreto deste estado de compartilhamento de dois seres: um real e outro imaginário/virtual.
Nesse sentido é interessante a formulação de Friedrich Schiller a partir de sua teoria do “ator sonâmbulo” como uma das possíveis definições para a relação ator/personagem:
“É preciso, primeiro, que se esqueça de si próprio, bem como da multidão que o escuta para viver no seu papel; depois, por outro lado é preciso que ele pense na presença do espectador, que tenha em conta o gosto deste último, e que modele a natureza. (...)
O ator está, até um certo ponto, no estado de um sonâmbulo, e descubro entre eles uma analogia marcante. Se este último, embora pareça ...
124... não ter consciência nenhuma do que faz, pode, no seu passeio noturno, quando todos os seus sentidos exteriores dormem de alguma maneira o sono da morte, assegurar cada um dos seus passos com a mais inconcebível precisão, contra um perigo que exigiria dele, completamente acordado, a maior presença de espírito; só o hábito pode tão maravilhosamente dar firmeza aos seus pés.”(3)
A estrutura da personagem estabelece uma tensão fundamental entre o real e o imaginário. O corpo do ator, pressuposto e reclamado pela personagem, se ausenta de si mesmo, ao emprestar-se a este outro ser virtual. Por outro lado, a personagem, convertida em matéria visível, se abstrai da realidade e funciona no espaço, instalando-se como uma imagem de carne e osso. Transposta fisicamente, longe de entrar na vida, introduz na representação que produz de si mesma, o exercício de uma atividade subterrânea que a contradiz, a exalta e a mina por todos os lados.
No teatro, atuar é, ao mesmo tempo, aproximação e distanciamento, possessão e abandono, imersão simulada no real e imersão ambígua em outro domínio. O ator aceita todos os problemas do papel, assume todas as suas responsabilidades, e adquirindo crença na realidade da sua existência, vive como se fosse outro, mas, ao mesmo tempo, não perde a capacidade de observar e criticar a sua obra artística – a personagem. Essa coexistência do ator e do papel foi denominada por Constantin Stanislavski (1863-1938) com o termo “dualidade do ator”.(4) A chave deste conjunto de fenômenos contraditórios deve ser problematizada no ato da atuação.
125No palco, deve agir em nome da personagem; aceitando prestar-se a esta nova identidade temporária. Deve entrar no espaço em que a personagem se encontra como também traduzir os objetivos de sua ação.
Se um ator não consegue interessar-se profundamente pelos problemas da personagem, há pouca probabilidade de sucesso no seu trabalho. E já que é ele próprio quem estabelece e dá forma aos objetivos, a atratividade dos mesmos depende dele mesmo.
A atuação pressupõe como fundamento, a aceitação da ambigüidade gerada pela metamorfose que furta o corpo de si mesmo, sem confundi-lo com a imagem na qual pretende transformar-se. Ou ainda, assumir uma operação que se sabe fraudulenta, quando busca fazer nascer verdade a partir do falso, e tornar crível tal simulação. A atuação se funda no recurso desta dúvida e fraude.
A personagem obriga o ator a experimentar uma separação, e a constatar uma distância a respeito de si mesmo. Desta forma, faz eco ao que escreveu Diderot, quando este afirmou que o ator não é a personagem: atua-o. E que ao fazê-lo tão bem tomamo-lo por esta. A ilusão só se produz para os espectadores, e não para o ator.
Interpretar, em um sentido primário, é traduzir de uma linguagem para outra; também, explicar o que existe de obscuro ou ambíguo em um escrito; dar a uma coisa, mediante determinadas regras ou instruções, um sentido real ou imaginário. No teatro, interpretar é representar um papel, é atuar fisicamente e psiquicamente. A personagem só se faz compreensível por meio desta operação: a interpretação.
Quando um ator representa, ele está dividido. E esta dupla existência, este tênue equilíbrio entre realidade e representação, condiciona seu trabalho. Experimenta uma dialética entre abandono e controle. Deve ser acima de tudo um observador da realidade, na medida em que tudo o que acontece é pertinente à natureza humana. É provável que, em certa medida, estranhe o real para conhecê-lo melhor. Olhar com isenção permite observar novos ângulos, descobrir outros campos de percepção.
126-Cabe ao ator representar a espécie humana em ação. É o homem que simboliza o próprio homem. E a efemeridade do teatro é sentida com mais definição na arte do ator, onde gesto e palavra nascem e morrem a cada instante. Nada fica além da memória: vozes, traços e vestígios invisíveis no ar.

domingo, 16 de agosto de 2009

PUTY TEATRO LABORE- ESFORÇO CULTURAL

Puty Teatro Labore Promove Esforço Cultural para estudantes de Artes Cênicas


SEMINÁRIO CULTURAL
O Grupo Puty Teatro Labore promove dia 22/08/09 na Casa da Cultura as 9:00 hs à 5° edição do Esforço Cultural onde os atores do grupo ministrarão O SEMINARIO ATOR E MÉTODO- Eugênio Kusnet. Os Esforços culturais fazem parte do programa de formação continuada do grupo que atualmente realiza seu projeto de pesquisa em linquagens cênicas no Teatro do Boi zona norte de Teresina.